Escritoras protagonizam história de tribunal por plágio
A escritora norte-americana Nora Roberts entrou, na Justiça brasileira, na última quarta-feira (24), com uma ação de indenização contra a escritora brasileira Cristiane Serruya por “multiplágio”. De acordo com a acusação, Cristiane reproduziu vários trechos de obras literárias de Nora em diversos livros. Para chegar à conclusão do plágio, a norte-americana usou o programa Grammarly e, por meio dele, detectou uma “colcha de retalhos literária” de sua obra que teria sido “tecida” por Cristiane.
Nora (direita na foto reprodução Internet), porém, não é a única autora de best-sellers a acusar Cristiane (esquerda, reprodução Facebook) de plágio. Outras três estão dizendo a mesma coisa: Tessa Dare, Sarah Maclean, e Courtney Milan. Todas escrevem romances sensuais com foco no público feminino. Somando as acusações, Cristiane teria plagiado 34 autores.
Nora publicou seu primeiro romance, “Almas em chamas”, em 1981. Até o momento, tem 200 livros publicados em mais de 35 países e traduzidos para 25 idiomas. Já vendeu mais de 500 milhões de exemplares. Ela foi a primeira mulher a figurar no Romance Writers of America Hall of Fame.
Cristiane é uma pouco conhecida no Brasil. Ela escreve em inglês e utiliza plataformas de autopublicação como a Amazon. Neste site, consta a informação que ela é advogada, mora no Rio de Janeiro, e começou a escrever em 2012, sem abandonar a prática da advocacia. Até o momento, tem 30 títulos lançados. O site de Cristiane é escrito em inglês.
Foi Courtney Milan quem primeiro tocou no assunto, nas suas redes sociais. Ela teria sido alertada sobre os plágios por uma fã. Cristiane chegou a responder algumas de suas mensagens. A brasileira alegou inocência e transferiu a culpa para um ghost writer – autor que escreve anonimamente para outra pessoa assinar a obra.
Com PublishNews e Literalmente Uai
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