18ª edição do Festival Gastronômico de Búzios terá participação de 83 restaurantes
Os 18 anos do Festival Gastronômico de Búzios serão comemorados de amanhã (sexta-feira, 5) até 14 de julho. Além de 83 restaurantes participantes, o evento ganhou um aplicativo para celular e atrações especiais, incluindo aula degustação e jantar temático. As crianças ganharam uma programação especial, com direito a oficina culinária.
O festival mantém o seu formato: cada restaurante da cidade monta sua mesa na calçada, em frente à sua porta, e o chef cozinha ao ar livre. Os pratos degustação serão oferecidos a R$ 18 (entrada ou sobremesa) e R$ 22 (principal).
Ao todo, 83 itens farão parte do cardápio do festival. Como exemplo de entrada, o Ovo Perfeito, do Rocka - ovo cozido durante 1h40m, a 60 graus, com espuma de inhame, duxell de cogumelo Paris, pipoca de quinoa e azeite de limão confitado.
Uma sugestão de sobremesa é o El Niño - sorvete de caramelo com flor de sal, acompanhado por um autêntico alfajor argentino de doce de leite, cobertos por finíssimo creme de caramelo salgado, do Trento Gelato.
Entre os pratos principais, há opções curiosas, como o Tudo Azul em Búzios, um risoto
azulado de cogumelos e flor de Cunhã com crocante de castanhas do Brasil, do Cereall Gourmet. De inspiração internacional, um exemplo é o Bao de Barriga de Porco do 74 Restaurant. Na China, bao é um pão delicado, de massa fermentada por longo tempo e assado no vapor. É tradicionalmente recheado com barriga de porco cozida lentamente, bem macia, molho hoisin (um molho agridoce chinês) e coentro.
Outra opção é o Nasi Goreng com Mignon de Porco BBQ do Sawasdee. Nasi Goreng significa arroz frito e é considerado o prato nacional da Indonésia. É uma mistura de arroz cozido, vegetais, condimentos, carnes, todos fritos numa wok. Já no Nami, o prato escolhido para o festival é a Costelinha Barbecue Oriental, costelinha grelhada com molho barbecue oriental, acompanhada de milho grelhado.
Parceira do festival neste ano, a cerveja Eisenbahn estará com um contêiner na Rua das Pedras com seu beer sommelier, que dará dicas sobre como harmonizar os rótulos com os pratos do festival. E a cada cerveja consumida, os visitantes recebem um selo. Ao juntar cinco selos, poderão trocar a cartela por um brinde especial no contêiner.
O festival é realizado por toda a cidade. Cada local tem seu horário. Enquanto no Centro e no Porto da Barra as degustações acontecem às sextas e sábados (dias 5, 6, 12 e 13), das 18h à meia-noite; nos Ossos, o festival é realizado aos sábados e domingos (dias 6, 7, 13 e 14), das 16h às 22h. Por lá, o evento tem formato de feira cultural, com as oficinas para crianças e o desfile de moda infantil, além de exposições de artistas locais.
No ano em que chega à maioridade, o Festival Gastronômico de Búzios ganhou o aplicativo Deguste Búzios, que já está disponível nas lojas da Apple e Google. Pelo app, é possível ter acesso a todas as informações sobre o festival e restaurantes participantes, conferir horários, pedir táxi e fazer reservas.
Outra novidade deste ano é que o evento também acontecerá dentro dos restaurantes, durante a semana (entre 8 e 11 de julho, segunda a quinta). Os pratos degustação terão o mesmo valor dos cobrados na calçada nos fins de semana.
No dia 11 de julho, será promovida uma aula degustação no restaurante Donna Jô, ao preço de R$ 160 por pessoa (20 participantes no máximo). Já no dia 12 de julho, chefs convidados promovem um jantar a seis mãos: Sandro Motta, de Santarém (PA), Marcones de Deus, do Grupo PAX, e a chef local Joana Gallo. O jantar “Raízes Brasileiras” acontece a partir das 20h, e custa R$ 180 por pessoa.
Ano passado, com 84 participantes, o Festival Gastronômico de Búzios serviu uma média de 1.200 porções por noite, por restaurante. Atraiu em média 30 mil pessoas.
“Quando começamos, tínhamos 38 restaurantes. O festival virou um grande negócio para a cidade e já tem lugar cativo na agenda de quem gosta de unir destinos e gastronomia”, afirma Gil Castelo Branco, idealizador e organizador do evento.
Na opinião da chef Sonia Persiani, proprietária do Cigalon, na Rua das Pedras, o festival é o evento mais democrático da cidade:
“Os restaurantes participam ativamente e a população tem a oportunidade de comer em algum estabelecimento que, talvez por inibição ou por questão econômica, acaba não frequentando”, comenta a chef.
Para comentar, aqui